Entre o vaivém de roupas nas passarelas no último SPFW, não dava outro assunto: todo mundo comentava a compra de marcas como Alexandre Herchcovitch, Zoomp e Fause Haten pelas novas holdings, formadas por grupos de investidores que prometiam colocar a moda brasileira no mesmo nível de competitividade que se tem lá fora. O que se dizia era que agora nossa moda iria alcançar um novo patamar de profissionalização. Na imprensa, não houve quem não citasse o grupo LVMH como exemplo de gestão, talvez na glamourosa esperança de que Paris fosse logo aqui. Bom, hoje, em uma matéria publicada no Estadão, o que se viu foi uma enxurrada de incertezas, dívidas e complicações envolvendo a maior dessas holdings made in Pindorama - a Identidade Moda - , que certamente vão ter de ser explicadas. Tudo parece bem estranho e a pergunta que deveria ser discutida é: por que ninguém questionou antes se essas holdings eram idôneas? De qualquer forma, a história poderia render um bom livro, tipo O Império do Efêmero. Ah, pena que o título já foi usado pelo francês Gilles Lipovetsky. Quem quiser (e souber) que conte outra.
quarta-feira, 5 de março de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
ai que bafo, não? tamos no aguardo das cenas dos próximos capítulos.
Postar um comentário