Sempre fui uma defensora feroz das onças. Ao contrário do que muita gente pensa (meu marido incluído), não acho que as estampas "animais" sejam sinônimo de peruíce ou breguice. Mas, pera lá, cada coisa em seu lugar. Toda vez que eu penso em onças, lembro, por exemplo, do anel da Cartier: chic, chic, chic. Aciono também o lado étnico do bicho e adoro caftãs com animal prints - o corte e o tecido da peça automaticamente "desmontam" qualquer possibilidade kitsch . Para mim, a grande sacada é não levar o bicho tão a sério, tentar dar uma "quebrada" no ar chamativo que a onça tem. Nem sempre, é claro, dá certo. O último exemplo aconteceu no Oscar. A blogger e autora do roteiro de Juno, Diablo Cody, elegeu um vestido de onça da Dior para o red carpet. O "problema" foi o conjunto da obra: onça + bordado + brinco de caveira + tatoos enormes no braço + batom vermelho. Nesse caso, menos seria mais. Uma onça sozinha já faz barulho de sobra. Prefiro versões mais sutis. Na dúvida, garanta uma reserva florestal nos detalhes. Quer coisa mais fofa do esse chapéu da DKNY? Ruge, mas não afugenta ninguém.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
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Um comentário:
ameeeeeeeeeei "ruge mas não afugenta"! made my day! =)
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