segunda-feira, 16 de junho de 2008
O sexo e a cidade
Finalmente fui assistir Sex and the City - o filme. Acompanhei a série, tenho todos os DVDs, vi e revi mil vezes as aventuras e desventuras de Carrie e cia, sempre em cima de um bom stiletto. Foi quase como rever amigas. O filme, aliás, como a série, é sobre a amizade. Tem um monte de roupas, sapatos, bolsas e jóias incríveis? Tem sim. E isso só foi se aperfeiçoando com o passar do tempo (na 1a. temporada, Carrie não era tão, tão incrível assim), mais uma vez, dando essa sensação de proximidade com a gente - que mulher, afinal, não vai refinando seus gostos, ganhando mais e comprando mais com o passar dos anos? Mas o que mais pesa em Sex é a amizade dessas quatro mulheres complementares (unidas poderiam dar uma só), que nunca deixam de amparar umas às outras, em qualquer situação da vida - isso é raro, raro, raro! Sim, porque amigas a gente tem aos montes, mas essas tipo irmãs, com as quais você realmente para contar são poucas...(mesmo que às vezes você ache que alguma tinha muito potencial...)
Adorei o filme por questões sentimentais (como disse era fã da série)e pelo figurino de Patricia Field, é claro - o que é aquela sucessão de bolsas Chanel, os vestidos de noiva?!!, a bolsa em formato da Torre Eiffel, os Manolos etc, etc, etc...ah, e o closet da Carrie?! Sonho.
Como fashion addict, foi sensacional. Como amante do cinema, algumas coisinhas me incomodam - tipo o fato delas estarem sempre cercadas por labels, mas, ao mesmo tempo, pedirem uma espécie de desculpa por isso, falando que labels não são tudo (vide o vestido de casamento). Oras, é claro que labels não são tudo. Essa é a parte engraçada da série, tipo consumo compulsivo, quase surreal. Não é preciso justificativa. Algumas piadas também soam bobinhas, principalmente na tradução, e há um certo preconceito (com o México, com LA etc). Mas quer saber? Ainda assim quero ver de novo, e de novo, e de novo.
Muita gente também criticou o final feliz das heroínas, vendo uma espécie de retrocesso pré-feminismo nisso - elas eram na série a prova de que mulheres com + de 30 e solteiras podem ser felizes. Mas a verdade é que, se não precisamos de homens (ou de mulheres) para viver, eles deixam a vida bem mais colorida. Assim como os Manolos e bolsas Chanel. Não com o mesmo peso, não necessariamente nessa ordem. Que é bom ter o pacotinho completo (carreira bacana, filhos, homem incrivel, roupas idem, casa impecável), ninguém duvida.
PS: Essa dúvida é para a Victoria, do Dia de Beauté, e para as outras viciadas em beleza. É impressão minha ou elas ousam pouco no make? A Carrie, aliás, nunca está com esmalte, com sombras coloridas...
PS2: Alguém mais sentiu saudade da música de abertura da série e do look bailarina da Carrie?
PS3: O site da Elle fez uma matéria ótima, tipo get the look, com versões made in Brazil dos looks de Carrie. Dá uma espiada.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Renata,
Você que tem a série em casa, procure, por favor. É uma dúvida minha também. Se eu não estou enganada, tem um episódio onde a Carrie fala sobre a maquiagem invisível, que foi lançada pelas lesbian chics e imediatamente adotada pelas nova-iorquinas. A idéia é apenas levantar o rosto, mas sem carregar no make-up. Pó translúcido, batom cor da pele, rímel transparente, blush hiper clarinho.
Bjs
Denise Silveira
Renata!!! Realmente não tem grandes inovações no make, mas eu particularmente amei como eles foram feitos, ainda mais o da Carrie. Aquele olho escuro que é ao mesmo tempo sutil, sou fã. Eu e a Vanessa Rozan fizemos um passo-a-passo de um dos makes da Carrie (porque tem algumas leves variações), olha lá no blog depois. Ah, só pra constar, eu já vi 3 vezes! Por enquanto...
Postar um comentário