domingo, 10 de agosto de 2008

Nem tudo o que reluz é ouro





Lanvi, Marc Jacobs e Marni: força nas bijoux!

Ok, jóias são incríveis e cada vez mais gosto delas. Mas, como nossos desejos nem sempre cabem na nossa carteira, é ótimo saber que as bijoux estão mais na moda do que nunca - tão na moda que inspiram a própria joalheria, vide as criações fantásticas da Dior. Se não é de hoje que é bacana usar o falso propositalmente - Chanel, sempre ela, foi a primeira a desafiar o "chic" e a usar bijoux de fantasia -, nas últimas temporadas, as bijuterias grandes, trabalhadas, ricas, foram a sensação nas passarelas do Hemisfério Norte. Culpe o déco 2008 da Lanvin, os divertidos colares pato de Marc Jacobs e os colares que mesclam pedras, tecidos e o que mais a imaginação permitir que o estilista fez para a Louis Vuitton. A Marni e a Balenciaga são outras marcas-desejo que apostam em releituras modernas e mais acessíveis do que jóias (mas não se engane, mais acessível não quer necessariamente dizer barato, já que o tal colar da LV custa mais de US$ 7 mil!). Mas o fato é que essas marcas, que sempre lançam tendências, dão o aval para usarmos, sem medo, nossas bijoux... Por aqui, há versões bem legais. A Mixed fez um colar com mix de materiais nesse verão, bem bacana, que remete aos vistos nas passarelas internacionais. Na Kudra, dá para achar colares geométricos com pedras à la déco, caso você não possa compras os da Lanvin (que na Daslu custam bem caro). Quem gosta de itens mais clássicos e bem feitos, não vai se decepcionar com a Bibi Castejon, designer que vende na loja da Andrea Simione, entre outros lugares, e que tem inúmeras versões de brincos, pulseiras e colares que fazem sempre bonito - tenho um par de brincos com franjas douradas e pedra verde que amo. E quem gosta de um clima mais artsy, pode ficar com as pulseiras enormes de fios, botões e pedras da Tarântula. Todas essas marcas têm em comum o cuidado com a qualidade, o que é fundamental no caso das bijoux. Afinal, é prova de maturidade fashion tirar vantagem do falso, desde que o falso não tenha cara de falso, não é mesmo?

Um comentário:

Paulo Babboni disse...

Oi Renata, tudo bom?
Bem legal o blog: feminino, delicado, mas com o toque jornalístico que dá a maior vontade de polemizar. Tive que me conter umas tres vezes pra não ficar emitindo minhas opiniões (nem sempre são a da maioria!)
Agora, nesse post de bijoux, me deu vontade de te mostrar as minhas, quer ver?
www.paulobabboni.blogspot.com
Abraço e parabéns,
Paulo