segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Fashion Future



Advinha quem é? Dica: a foto da esquerda é de 1932 e a da direita, de 1938. Linda e fashion desde criancinha, ela se transformou em um dos maiores símbolos da elegância, it-girl absoluta de todos os tempos...

sábado, 22 de novembro de 2008

Inteligência atrai...inteligência!



Pode reparar - muitos dos grandes gênios da humanidade foram contemporâneos. Só para ficar num exemplo da moda, Karl Lagerfeld e Yves Saint Laurent começaram as carreiras praticamente juntos, após vencerem (empatados) uma competição promovida por uma indústria têxtil nos anos 1950. Karl fez o melho casaco e Yves, o melhor vestido. O Cosmos deve explicar...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Para pensar

Uma das mesas de discussão do Pense Moda mais comentadas reuniu editores, fotógrafos e stylists para debater a questão "criatividade para vender: como conciliar liberdade de criação com as necessidades comerciais de marcas e veículos." O tema era superválido e bem interessante, mas, de cara, a conversa enveredou para a polêmia "referência" - e daí não saiu mais. Como a mesa era muito grande - 4 editores, 3 stylists e 3 fotógrafos -, o papo não rolou - pareciam mais pequenos monólogos. O mais triste, porém, foi deixar a proposta inicial morrer na praia.

O difícil atualmente, em qualquer mídia, é justamente conseguir reunir o comercial e a criatividade. Sim, porque veículos mais livres das amarras comerciais podem, claro, ter mais liberdade. Mas isso significa, muitas vezes, não se vincular ao business de jeito nenhum - a imagem vale pela imagem e, se a leitora gostar de alguma coisa, corre o sério risco de ficar chupando o dedo, já que as roupas usadas nem sempre estão à venda. Por outro lado, quem se prende muito ao chamado serviço pode deixar para trás o sonho, sem dúvida um dos motores da moda. Ver roupinhas que poderiam estar em qualquer vitrine de shopping não é muito inspirador, não é mesmo? Esse meio-termo, como sempre na vida, é o mais difícil de se encontrar e é o que deveria ter alimentado o debate.

Referências existem em todos os lugares e em todas as formas de expressão. E é muito diferente de cópia, esse sim um mal que atinge muitas vezes as publicações brasileiras. Outro tópico dessa mesma mesa foi a busca de um DNA brasileiro. Uns disseram que não temos ainda uma cara própria, já que somos um país novo e colonizado - bom, toda a América não é? E os Estados Unidos estão, em muitos aspectos, inclusive nos editoriais, a anos luz de nós. Outros acreditam que para fazer moda brasileira basta ser brasileiro - mais uma vez, um pouco reducionista. Sou totalmente contra esses clichês samba-sexo-futebol, mas acredito que cada cultura tem sim certas peculiaridades, apesar de vivermos, como todos sabem, num mundo globalizado. Mais uma vez o que deveria valer é o meio-termo: pegue a Bossa Nova como exemplo. É uma das coisas mais brasileiras, sem negar a forte "referência" do jazz americano. O que falta no fundo, acredito, é cultura. Só estudando muito, lendo muito e vendo muitas "referências" de mestres é possível encontrar um estilo para chamar de seu. E talvez aí criar algo novo - em que seja possível visualizar algumas inspirações, mas que nem de longe lembre uma cópia mal feita e mal acabada.