quarta-feira, 30 de julho de 2008

A pele é a nova bolsa



Entre a pele e a bolsa. Com qual você fica?


Estou obcecada com a minha própria pele. Não que ela tenha algum problema grave, mas, como nunca tratei muito da coitada e só agora encontrei "a" dermatologista (a fera e brava Carla Vidal), fiquei fascinada com a possibilidade de realmente ter a tal pele de pêssego. E dá-lhe tratamento. Ácidos, cremes, protetor solar (sempre), Skin Peel, laser. O investimento é peso-pesado, tipo uma bolsa - da Chanel!!! Por isso, criei essa teoria louca, que dá nome ao post. Mais vale uma pele boa e uma bolsinha mais ou menos, do que o contrário :)

terça-feira, 29 de julho de 2008

Segredinhos de estilo

O Chic fez uma enquete com seis mulheres (eu incluída) sobre estilo & moda. E é superbacana ver como a receita é quase sempre bem mais simples do que a maioria das pessoas pode pensar. A minha é sempre tentar equilibrar tudo. Se o acessório é mega de grife, a roupinha pode ser mais simples, básica ou de brechó. Se a saia tá curta, uma boa camisa de tricoline, soltinha, + sapatilhas resolvem a equação. Consciência corporal ajuda - e muito, como diz a Gloria. E, cada vez mais, estou pensando como a Alexandra Farah: uma pele linda faz toooooda a diferença! E o seu segredinho de estilo, qual é?

quarta-feira, 16 de julho de 2008

30 anos esta noite



Na verdade, foi ontem, mas não tive tempo de postar :(
Agora que me encaixo na definição de Balzac, fiz uma listinha com 30 clássicos que toda mulher - especialmente as balzaquianas - mereciam ter no armário. Para sonhar, se inspirar ou improvisar!

1. bolsa Birkin, Hermès. Estive perto, bem perto. Mas não deu. Quem sabe nos 40?!
2. bolsa 2.55, preta, com corrente dourada, Chanel. É o clássico do clássico, né gente? Acabei de receber um email do Trash Chic dizendo que neste mês eu tenho desconto lá. Quem sabe é agora.
3. miniKelly, Hermès. Bom, adoro a Kelly, mas a míni é...luxo. Mostra que você já tem tanta, mas tanta it-bag que pode comprar as minúsculas sem se importar com a função utilitária da peça.
4. uma solinha vermelha, Louboutin. É o designer de sapatos do momento.
5. uma sapatilha bicolor, Chanel. Outra vez ela.
6. um trenchcoat. Ele está aí desde a 1a. Guerra Mundial. Deixou as trincheiras para virar símbolo de elegância, com direito à etiqueta Burberry. Pense em Casablanca - o filme!
7. uma camisa branca. Fácil. Mas fundamental.
8. um terninho incrível. Nem tão fácil. Achar o certo - clássico, mas com chilli, é um desafio!
9. um pretinho - nada básico. Os muito simples viraram sinônimo de preguiça fashion. Melhor escolher um com uma manga sensacional, um volume aqui ou um corte assimétrico acolá.
10. pérolas. Muitos deram a vida por elas. Hoje, elas são criadas com o objetivo de virar lindas jóias. Quem resiste? Pense em Carry Bradshaw. Ou em Coco Chanel. Again!
11. diamantes. Tenho uma teoria. Quanto mais velha uma mulher, mais diamantes ela merece ter. O que vocês acham?
12. rubis/ esmeraldas. Sim, adoro jóias! Pedrinhas vermelhas ou verdes brilhando. Nem precisa ser muito grande - aliás, prefiro as delicadas, que não vêm com a mensagem "ostentação".
13. relógio Cartier. Confesso que não sou fã de relógios, mas o modelo com visor quadrado de ouro rosa é tão 30 and something...
14. wrap dress. Pense em Diane von Furstemberg. Alguém lembra a idade dela?
15. casaco safári. Yves Saint Laurent na essência.
16. jaqueta perfecto. Tá aí, né? Aliás, tá aí desde os anos 1950! Clássico com rebeldia.
17. jeans. Óbvio, nem deveria estar nessa lista. Mas que armário vive sem um? Eu até tento, mas não consigo...
18. óculos de sol GG. Jackie O. sabia das coisas. Além de estiloso, ajuda a disfarçar imperfeições, tipo as olheiras que teimam em dar bom dia.
19. um cashmere legítimo. Só dá para saber porque um cashmere é um cashmere tocando na peça. Pode apostar.
20. uma calça preta. E outra branca e outra bege. Não sou fã de calças, mas às vezes é preciso entrar nelas. Que seja em grande estilo.
21. um floral. A estampa mais clássica. Liberty, grande, artsy. Escolha o seu.
22. bolsa de palha. É fino. Sempre penso no dia em que vou carregar a minha - na cidade.
23. cardigã. Não há inverno sem ele.
24. minauderie. Mais uma da categoria não preciso, mas e daí? No máximo, cabe um batom.
25. vestido longo. Porque você nunca sabe quando vai chegar aquela festa. Um modelo longo, para o dia, também é chic, chic, especialmente de...
26. rasteira. Não é qualquer uma não. Desça do salto sem perder a pose.
27. casaco 3/4 de lã. Elegância no ato. Dá para usar também como vestido.
28. saia-lápis. É hora de ser mulher, não é mesmo? Tem coisa mais mulher do que saia-lápis?
29. um bom vintage. Porque tem história, tem tradição. Procure aqui ou lá fora, caso não tenha herdado o seu.
30. solitário. Acompanhada ou sozinha, está na hora de ter um!

domingo, 13 de julho de 2008

Campos e as peles



Kate Bosworth e seu incrível casaco de pele certificada, da Fendi. Vale?


Fui passar o feriado em Campos de Jordão porque adoro o festival de inverno, o frio, os chocolates e porque, claro, as crianças adoram. O programa foi perfeito: vi Antonio Meneses e Rosana Lamosa na catedral e a orquestra do Rio sob regência de Minczuk no auditório. Comi e bebi muito chocolate. Andei muito de trem - o Bernardo adora. E fiquei de olho - sempre - na moda. E o que a mulherada mais usava por lá? Peles, my dear. Fakes e naturais - aprendi a diferenciá-las com a Gloria Kalil: se tem muito brilho, é sintética. Se é mais opaca (pode pensar no pêlo do seu gato ou cachorro), é verdadeira. Tinham as duas. Algumas horrorosas, com muito brilho e cara de pelúcia B. E as verdadeiras, que me deixam sempre dividida. Não como carne e sou, por princípio, contra qualquer coisa que provoque sofrimento nos animais. Mas confesso que, às vezes, acho pele glamourosa. Se bem que, em Campos, por mais frio que estivesse (e não estava tanto, 5,6 graus), fico pensando se não é um pouco brega usar pele. Enfim, sentimentos contraditórios tomaram conta de mim. E você o que acha? Peles fakes ou verdadeiras são chics ou bregas?